Acho que nasci para sentir. Sempre fui muito intensa, quase exagerada. Ao invés de sangue, tenho drama correndo nas veias. Minha vida sempre foi mexicana, com um toque Janete Clairiano. Apesar dos pesares, apesar das cabeçadas, apesar das muitas mancadas sempre gostei de viver assim. Melhor me entregar do que puxar o freio de mão. Por causa da minha forma de viver sempre bati muito com a testa na parede. E sempre doeu (e ainda dói). Mas dói de um jeito bonito.
c.c.
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